sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Como lucrar as indulgências para o Ano da Vida Consagrada


ESCRITO POR CRBNACIONAL LIGADO . PUBLICADO EM DESTAQUE

Cidade do Vaticano (RV) – A Penitenciaria Apostólica divulgou nesta sexta-feira o Decreto Urbis et Orbis que estabelece os pré-requisitos para lucrar a Indulgência Plenária por ocasião do Ano da Vida Consagrada, celebrado entre o domingo próximo, 30 de novembro, e 2 de fevereiro de 2016.
Podem lucrar a indulgência – observadas a confissão sacramental, comunhão eucarística e oração segundo as intenções do Santo Padre - todos os membros dos Institutos de Vida Consagrada  e fiéis verdadeiramente arrependidos e movidos pelo espírito de caridade que:
- Em Roma participarem de Encontros  Internacionais e celebrações determinadas pelo calendário da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, e após dedicar  um tempo considerável a pias considerações, rezarem o Pai Nosso, a Profissão de Fé e fizerem invocações a Virgem Maria;
- Em todas as igrejas particulares, cada vez que, nos dias diocesanos dedicados à vida consagrada, piamente visitarem a catedral ou outro lugar sagrado designado com o consenso do Ordinário do lugar, ou uma igreja conventual ou o oratório de um Mosteiro de clausura e nestes locais recitarem publicamente a Liturgia das Horas ou por um considerável período de tempo se aplicarem a pias considerações, concluindo-as com o Pai Nosso, a Profissão de Fé em qualquer forma legitimamente aprovada e pias invocações a Virgem Maria.
Os membros dos Institutos de Vida Consagrada que, por motivo de doença ou outra causa grave estiverem impossibilitados de visitar estes locais sacros, poderão da mesma forma obter a Indulgência Plenária se “totalmente livres de qualquer pecado e com a intenção de poder cumprir o quanto antes as três habituais condições, realizem a visita espiritual com profundo desejo e ofereçam as doenças e os cansaços da própria vida a Deus misericordioso por meio de Maria, acompanhado das orações acima citadas”.
Para facilitar o acesso a esta graça divina, através das “chaves da Igreja”, o Decreto, assinado pelo Penitenciário Mor Cardeal Mauro Piacenza em 23 de novembro, Solenidade de Cristo Rei, pede que os canônicos peninteciários, os capitulares, os sacerdotes dos Institutos de Vida Consagrada e todos os outros com a faculdade de ouvir confissões, se ofereçam “com espírito disponível e generoso à celebração do sacramento da Penitência e administrem frequentemente a Santa Comunhão aos enfermos”.
O presente Decreto é válido para o Ano da Vida Consagrada, salvo disposições em contrário.(JE)

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Papa envia mensagem pela abertura do Ano da Vida Consagrada


ESCRITO POR CRBNACIONAL LIGADO . PUBLICADO EM DESTAQUE
Cidade do Vaticano (RV) – Uma Celebração Eucarística na Basílica de São Pedro na manhã deste primeiro domingo do Advento  -  presidida pelo Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedade de Vida Apostólica, Cardeal Dom João Braz de Aviz -, deu início ao Ano da Vida Consagrada, que se estenderá até fevereiro de 2016. Uma mensagem do Papa Francisco foi lida aos presentes:
“Despertai o mundo! Iluminai-o com o vosso testemunho profético e contra-a-corrente”, exortou Francisco no dia em que é aberto o Ano da Vida Consagrada por ele convocado, há 50 anos da promulgação do decreto conciliar “Perfectae caritatis” sobre a renovação da vida religiosa.  Na mensagem, o Santo Padre abraça fraternalmente os consagrados e consagradas, mostrando-lhes a “beleza e a preciosidade desta peculiar forma de seguimento Christi, representada – explica – por  todos” aquele que “decidiram deixar tudo para imitar Cristo mais de perto mediante a profissão dos conselhos evangélicos”.
Olhando às “tantas iniciativas” que serão “realizadas em todas as partes do mundo”, o Papa exorta a um testemunho luminoso indicando, ainda uma vez, as três palavras programáticas: “Ser alegres”, isto é, mostrar a todos que seguir Cristo e colocar em prática o Evangelho enche “o coração de felicidade”. Ser “corajosos” porque – escreve – “quem se sente amado pelo Senhor sabe depositar nele toda confiança”, podendo “como os vossos fundadores” abrir “caminhos novos de serviço ao reino de Deus”. E terceiro ponto, ser “homens e mulheres de comunhão”. “Sejam incansáveis construtores de fraternidade” – exorta – especialmente em relação aos “mais pobres”, mostrem “que a fraternidade universal não é uma utopia, mas o sonho mesmo de Jesus para a humanidade inteira”.
As palavras do Papa foram acolhidas com alegria e comoção pelos presentes e o Cardeal João Braz de Aviz expressou “plena comunhão” com o “Papa na Turquia” para o encontro “fraterno com o Patriarca Bartolomeu” e para aprofundar o diálogo inter-religioso com os irmãos e irmãs muçulmanos”. Grande a alegria para os novos desafios:
“Iniciamos este Ano da Vida Consagrada no sinal da esperança cristã pois o Senhor é fiel e, com a sua misericórdia, transforma as nossas infidelidades. Quem espera nele não fica desiludido”.
A entrega a Deus muda o coração do homem e torna seguro o nosso caminho, disse o Cardeal:
“Quanto mais nos deixamos plasmar pelo Pai como argila em suas mãos, isto é, mais nos entregamos confiantes em suas mãos de Pai que nos ama, mais nós caminharemos com segurança e despertos no encontro com Ele, quando chegará. Este comportamento poderá dar muita profundidade ao ano que agora iniciamos”.
Ao concluir sua reflexão, baseada nos pontos propostos pelo Papa Francisco na Carta Apostólica “Testemunhos da Alegria”, dirigida aos religiosos e religiosas como um programa concreto para o Ano da Vida Consagrada, o Cardeal Braz de Aviz convidou a todos para “sentirem como nosso este programa concreto traçado pelo Papa Francisco”, que faz concentrar o nosso caminho do Ano da Vida Consagrada em três realidades centrais: Evangelho, Profecia e Esperança. (JE)

Carta Apostólica do Papa Francisco aos Consagrados


CARTA APOSTÓLICA DO PAPA FRANCISCO
ÀS PESSOAS CONSAGRADAS
PARA PROCLAMAÇÃO DO
ANO DA VIDA CONSAGRADA


Consagradas e consagrados caríssimos!
Escrevo-vos como Sucessor de Pedro, a quem o Senhor Jesus confiou a tarefa de confirmar na fé os seus irmãos (cf.Lc 22, 32), e escrevo-vos como vosso irmão, consagrado a Deus como vós.
Juntos, damos graças ao Pai, que nos chamou para seguir Jesus na plena adesão ao seu Evangelho e no serviço da Igreja e derramou nos nossos corações o Espírito Santo que nos dá alegria e nos faz dar testemunho ao mundo inteiro do seu amor e da sua misericórdia.
Fazendo-me eco do sentir de muitos de vós e da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, por ocasião do quinquagésimo aniversário da Constituição dogmática Lumen gentium sobre a Igreja, que no capítulo VI trata dos religiosos, bem como do Decreto Perfectae caritatis sobre a renovação da vida religiosa, decidi proclamar um Ano da Vida Consagrada. Terá início no dia 30 do corrente mês de Novembro, I Domingo de Advento, e terminará com a festa da Apresentação de Jesus no Templo a 2 de Fevereiro de 2016.
Depois de ter ouvido a Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, indiquei como objetivos para este Ano os mesmos que São João Paulo II propusera à Igreja no início do terceiro milénio, retomando, de certa forma, aquilo que já havia indicado na Exortação pós-sinodal Vita consecrata: «Vós não tendes apenas uma história gloriosa para recordar e narrar, mas uma grande história a construir! Olhai para o futuro, para o qual vos projecta o Espírito a fim de realizar convosco ainda coisas maiores» (n. 110).
– I –
Os objetivos do Ano da Vida Consagrada
1. O primeiro objetivo é olhar com gratidão o passado. Cada um dos nossos Institutos provém duma rica história carismática. Nas suas origens, está presente a acção de Deus que, no seu Espírito, chama algumas pessoas para seguirem de perto a Cristo, traduzirem o Evangelho numa forma particular de vida, lerem com os olhos da fé os sinais dos tempos, responderem criativamente às necessidades da Igreja. Depois a experiência dos inícios cresceu e desenvolveu-se, tocando outros membros em novos contextos geográficos e culturais, dando vida a modos novos de implementar o carisma, a novas iniciativas e expressões de caridade apostólica. É como a semente que se torna árvore alargando os seus ramos.
Neste Ano, será oportuno que cada família carismática recorde os seus inícios e o seu desenvolvimento histórico, para agradecer a Deus que deste modo ofereceu à Igreja tantos dons que a tornam bela e habilitada para toda a boa obra (cf. Lumen gentium, 12).
Repassar a própria história é indispensável para manter viva a identidade e também robustecer a unidade da família e o sentido de pertença dos seus membros. Não se trata de fazer arqueologia nem cultivar inúteis nostalgias, mas de repercorrer o caminho das gerações passadas para nele captar a centelha inspiradora, os ideais, os projectos, os valores que as moveram, a começar dos Fundadores, das Fundadoras e das primeiras comunidades. É uma forma também para se tomar consciência de como foi vivido o carisma ao longo da história, que criatividade desencadeou, que dificuldades teve de enfrentar e como foram superadas. Poder-se-á descobrir incoerências, fruto das fraquezas humanas, e talvez mesmo qualquer esquecimento de alguns aspectos essenciais do carisma. Tudo é instrutivo, tornando-se simultaneamente apelo à conversão. Narrar a própria história é louvar a Deus e agradecer-Lhe por todos os seus dons.
De modo particular, agradecemos-Lhe por estes últimos 50 anos após o Concílio Vaticano II, que representou uma «ventania» do Espírito Santo sobre toda a Igreja; graças ao Concílio, de facto, a vida consagrada empreendeu um fecundo caminho de renovação, o qual, com as suas luzes e sombras, foi um tempo de graça, marcado pela presença do Espírito.
Que este Ano da Vida Consagrada seja ocasião também para confessar, com humildade e simultaneamente grande confiança em Deus Amor (cf. 1 Jo 4, 8), a própria fragilidade e para a viver como experiência do amor misericordioso do Senhor; ocasião para gritar ao mundo com força e testemunhar com alegria a santidade e a vitalidade presentes na maioria daqueles que foram chamados a seguir Cristo na vida consagrada.
2. Além disso, este Ano chama-nos a viver com paixão o presente. A lembrança agradecida do passado impele-nos, numa escuta atenta daquilo que o Espírito diz hoje à Igreja, a implementar de maneira cada vez mais profunda os aspectos constitutivos da nossa vida consagrada.
Desde os inícios do primeiro monaquismo até às «novas comunidades» de hoje, cada forma de vida consagrada nasceu da chamada do Espírito para seguir a Cristo segundo o ensinamento do Evangelho (cf. Perfectae caritatis, 2). Para os Fundadores e as Fundadoras, a regra em absoluto foi o Evangelho; qualquer outra regra pretendia apenas ser expressão do Evangelho e instrumento para o viver em plenitude. O seu ideal era Cristo, aderir inteiramente a Ele podendo dizer com Paulo: «Para mim, viver é Cristo» (Flp 1, 21); os votos tinham sentido apenas para implementar este seu amor apaixonado.
A pergunta que somos chamados a pôr neste Ano é se e como nos deixamos, também nós, interpelar pelo Evangelho; se este é verdadeiramente o «vademecum» para a vida de cada dia e para as opções que somos chamados a fazer. Isto é exigente e pede para ser vivido com radicalismo e sinceridade. Não basta lê-lo (e no entanto a leitura e o estudo permanecem de extrema importância), nem basta meditá-lo (e fazemo-lo com alegria todos os dias); Jesus pede-nos para pô-lo em prática, para viver as suas palavras.
Jesus – devemos perguntar-nos ainda – é verdadeiramente o primeiro e o único amor, como nos propusemos quando professamos os nossos votos? Só em caso afirmativo, poderemos – como é nosso dever – amar verdadeira e misericordiosamente cada pessoa que encontramos no nosso caminho, porque teremos aprendido d’Ele o que é o amor e como amar: saberemos amar, porque teremos o seu próprio coração. Continue lendo...

Omelia del Cardinale João Braz de Aviz nell'apertura dell'Anno della Vita Consacrata

                     
                           Abertura do Ano da Vida Consagrada em Roma - Vigilia

Carissimi fratelli e sorelle,

Iniziamo oggi, con la Chiesa in tutto il mondo, il nuovo anno liturgico. Iniziamo il tempo di avvento. Prepariamo così nella nostra vita di discepoli e nelle nostre comunità il Natale di Gesù. Ma, allo stesso tempo il nostro spirito "viene guidato all’attesa della seconda venuta di Cristo alla fine dei tempi" (Messale Romano). In questo tempo segnato dalla speranza cristiana noi innalziamo nei cieli lo sguardo e risvegliamo nei nostri cuori l’attesa per accogliere il Signore che già è venuto, che è con noi ogni giorno e che verrà un giorno nella gloria.

Ieri sera molti di noi siamo andati alla Basilica di Santa Maria Maggiore per la Veglia di preghiera. Come Papa Francesco fa tante volte, anche noi abbiamo voluto consegnare a Maria il cammino e l’esito dell’Anno della Vita Consacrata. Lo abbiamo fatto ascoltando la Parola del Signore, alcuni documenti del Magistero sulla vita consacrata e il testimonio di alcuni dei nostri santi fondatori e fondatrici. Eravamo tutti insieme, figli e figlie dei vari carismi, e il nostro ascolto e la nostra preghiera davanti al Signore e la sua e nostra Madre erano unanimi. Non ci è mancata la parola del Santo Padre che, come oggi, lo fa presente in mezzo a noi.

Abbiamo appena sentito da Papa Francesco il suo desiderio di essere qui con noi, "in questa circostanza così significativa quale è la Celebrazione eucaristica di inizio dell’Anno della Vita Consacrata". Assicuriamo a lui, che è in Turchia per l’incontro fraterno con il Patriarca Bartolomeo, e per approfondire il dialogo interreligioso con i fratelli e le sorelle mussulmani, la nostra preghiera e la nostra piena comunione. Lui ha voluto dedicare l’anno di 2015 ai consacrati, donne e uomini di tutta la Chiesa, che nei giorni di oggi il Signore, con uno sguardo profondo d’amore, ha chiamato a una vita più vicina a Dio Amore, per mezzo dei consigli evangelici di povertà, castità e obbedienza. Iniziamo così quest’anno della vita consacrata nel segno della speranza cristiana perché il Signore è fedele e, con la sua misericordia, trasforma le nostre infedeltà. Chiunque spera in lui non resta deluso.

Anche noi consacrati e consacrate, come il profeta Isaia, sentiamo la necessità di questa misericordia del Signore e con il profeta diciamo: "Perché, Signore, ci lasci vagare lontano dalle tue vie e lasci indurire il nostro cuore, così che non ti tema? Ritorna, per amore dei tuoi servi"(Is 63,17). E’ questo rapporto di fiducia in Dio che è Padre, esperimentato da noi discepoli di Gesù e consacrati già dall’inizio dalla chiamata, quello che ci fa vivere il presente con passione. Infatti, il Signore è sceso tra noi nel Natale, Dio si è fatto vicino, Lui è uno di noi, e nessun’altro ha fatto tanto per chi confida in Lui (cfr Is 64,3). Per questo diciamo in questo inizio dell’Anno della Vita consacrata: "Signore, tu sei nostro Padre; noi siamo argilla e tu colui che ci plasma, tutti noi siamo opera delle tue mani"(Is 64,7).

Da Gesù, nel vangelo di Marco, sentiamo oggi l’appello forte: "Vegliate dunque: voi non sapete quando il padrone di casa ritornerà, se alla sera o a mezzanotte o al canto del gallo o al mattino; fate in modo che, giungendo all’improvviso, non vi trovi addormentati" (Mc 13, 35s).
Più ci lasciamo plasmare dal Padre come argilla nelle sue mani, cioè, più ci consegnammo fiduciosi nelle sue mani di Padre che ci ama, più noi cammineremo con sicurezza e svegli nell’incontro con Lui quando arriverà. Questo atteggiamento potrà dare molta profondità all’anno che ora iniziamo.
Dalla Lettera Apostolica "Testimoni della Gioia" che Papa Francesco ha appena dedicato alle religiose e ai religiosi per l’inizio dell’Anno della Vita Consacrata (del sabato 29 novembre 2014), vogliamo cogliere con attenzione le attese da lui manifestate.


1. "Che sia sempre vero quello che ho detto una volta: "Dove ci sono i religiosi c’è gioia". Siamo chiamati a sperimentare e a mostrare che Dio è capace di colmare il nostro cuore e di renderci felici, senza bisogno di cercare altrove la nostra felicità".

 2. "Mi attendo che "svegliate il mondo", perché la nota che caratterizza la vita consacrata è la profezia". "La radicalità evangelica non è solamente dei religiosi: è richiesta a tutti. Ma i religiosi seguono il Signore in maniera speciale, in modo profetico". E’ questa la priorità che adesso è richiesta: "essere profeti che testimoniano come Gesù ha vissuto su questa terra … Mai un religioso deve rinunciare alla profezia".

3. "I religiosi e le religiose, al pari di tutte le altre persone consacrate, sono chiamati ad essere "esperti di comunione". Mi aspetto pertanto che la "spiritualità della comunione", indicata da San Giovanni Paolo II, diventi realtà e che voi siate in prima linea nel cogliere "la grande sfida che ci sta davanti" in questo nuovo millennio: "fare della Chiesa la casa e la scuola della comunione"

4. "Attendo ancora da voi quello che chiedo a tutti i membri della Chiesa: uscire da sé stessi per andare nelle periferie esistenziali. "Andate in tutto il mondo" fu l’ultima parola che Gesù rivolse ai suoi e che continua a rivolgere oggi a tutti noi (cfr. Mc 16,15). C’è un’umanità intera che aspetta".

5. "Mi aspetto che ogni forma di vita consacrata si interroghi su quello che Dio e che l’umanità di oggi domandano … Soltanto in questa attenzione ai bisogni del mondo e nella docilità agli impulsi dello Spirito Santo, quest’Anno della Vita Consacrata si trasformerà in un autentico kairòs, un tempo di Dio ricco di grazie e di trasformazione".


Aggiungiamo ancora a questo programma concreto del Papa Francesco per noi una delle tre parole programmatiche che lui ci donato oggi, perché le altre due già sono incluse: essere coraggiosi.
Sentiamo nostro questo programma concreto tracciato da Papa Francesco, che fanno concentrare il nostro cammino dell’Anno della Vita Consacrata su le tre realtà centrali: Vangelo – Profezia – Speranza. Con una Ave Maria chiediamo alla Madonna di incominciare a realizzarlo da ora: …Ave Maria

 [Testo originale: Italiano]

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Presidente de la CLAR envía mensaje a los religiosos con ocasión del Año de la Vida Consagrada


ESCRITO POR CRBNACIONAL LIGADO . PUBLICADO EM DESTAQUE
Muy queridas hermanas y hermanos:
“¡Despierten al mundo!”
Hemos acogido la noticia del Año dedicado a la Vida Consagrada con inmensa alegría y gratitud con nuestro querido Papa Francisco. Nos ha sorprendido positivamente este detalle de extraordinaria cercanía y valoración.
 Para celebrar la apertura de este año, sin duda, han surgido muchas iniciativas que nos congregan, con corazón agradecido, para acoger en comunión este tiempo de gracia. ¿Qué es lo que el Papa nos invita a celebrar en este año? En primer lugar, nos invita a renovar nuestra fidelidad al Evangelio, a reavivar el don de la profecía y a fortalecernos en la esperanza, para vivir en el hoy de la humanidad.
Como Vida Religiosa latinoamericana y caribeña, nos hemos sentido iluminadas/os con fuerza y profundidad, en el Horizonte Inspirador de la CLAR, por el icono de Betania: Casa de encuentro, Comunidad de amor y Corazón de humanidad.  Este icono bíblico es coronado ahora con la celebración de este año, que en el fondo es una invitación a “quitar la piedra… salir fuera… desatar las vendas para poder andar”. El Papa Francisco, una y otra vez, nos habla de una Vida Religiosa que sale al encuentro de la vida, de la historia, de la humanidad. Y el Evangelio, la profecía y la esperanza son tres realidades que descentran y nos lanzan a dejar nuestras autorreferencias y a vivir “en salida”.
Que esta celebración tenga frutos de conversión y de alegría en quienes vivimos esta hermosa vocación. Que la Palabra de Dios, en todas sus formas, esté en el centro de nuestro corazón y de nuestra misión; que alimente nuestra oración personal y comunitaria; que dirija nuestros encuentros sororales y fraternos; que sea el punto de partida y el contenido de nuestra misión evangelizadora, así como el criterio que nos lance a vivir desde los pobres y para los pobres. Que la celebración de este año de gracia desempolve nuestra identidad profética y la dinamice con la audacia y la creatividad, con la inquietud del amor, con la pasión hecha compasión, descentramiento, ternura, consuelo. Y que reavive nuestra esperanza, esa que adelanta el futuro y que llena de sentido cada uno de nuestros esfuerzos por ser coherentes, transparentes, por ser dóciles al Espíritu que nos urge a una Vida Religiosa significativa, que “toca la carne de Cristo”, que camina en el hoy, compartiendo los gozos y los dolores de la humanidad de la que ella es también parte.
 En la carta “Alegraos”, se nos recuerda lo que dice el Papa Francisco: que la profecía de la Vida Religiosa consiste en despertar al mundo. Es así como se concretiza nuestro seguimiento radical de Jesús. Sólo despertaremos al mundo en la medida en que demos testimonio de comunión, de inter-congregacionalidad, de compartir nuestro carisma y misión codo a codo con los laicos. La gente despertará cuando vea un nuevo rostro de Vida Religiosa, con gestos nuevos, cuando vea que las Nuevas Generaciones y las antiguas se complementan y sostienen mutuamente, cuando nos vean felices en la sencillez, en el servicio, en la calidad humana de nuestras relaciones. Despertaremos al mundo cuando vayamos a su encuentro, y lo toquemos con la ternura y la alegría de una madre, un padre, una hermana o un hermano; lo despertaremos cuando vean una Vida Religiosa con “Luz en la mirada, Palabra en los labios y Fuego en el corazón”.
 El inicio de este Año dedicado a la Vida Consagrada coincide con el primer domingo de Adviento, el tiempo por excelencia de la esperanza, la cual debe caracterizarnos siempre. Nuestra Buena Madre María nos acompaña. Ella, la Virgen de la esperanza, causa de nuestra alegría, nos enseñe, con su Magníficat, a “mirar el pasado con gratitud, el futuro con esperanza y el presente con pasión”. De su mano entremos por la puerta de este Adviento, tiempo que expresa muy bien los anhelos que tenemos de una Vida Religiosa más humana, más auténtica, más sencilla y más evangélica; una Vida Religiosa que exprese la calidez de la ternura y de la alegría y aprenda con humildad, a escrutar la presencia de Dios y los signos de los tiempos, para caminar, con prontitud y docilidad, por los caminos del Espíritu.
 ¡Con alegría agradecida demos inicio a este Año! Aprovechemos esta oportunidad para dar a conocer la belleza de la Vida Consagrada y para alimentar así la comunión con nuestros Pastores, con nuestro mundo, con todo el Pueblo de Dios. Hermanas y hermanos, emprendamos el camino, ¡despertemos a la humanidad!
 Mercedes Leticia Casas Sánchez, fsps
Presidenta de la CLAR
 Fuente: Confederación Caribeña y Latinoamericana de Religiosas/os